O guarda-redes Helton revelou hoje “disponibilidade” para herdar a braçadeira de capitão da equipa de futebol do FC Porto, que na terça-feira ficou vaga com a transferência de Bruno Alves para os russos do Zenit São Petersburgo.

“Porque não? Todo o jogador quer assumir essa responsabilidade e estou à disposição se for para o bem do grupo. Estamos juntos”, vincou o brasileiro de 32 anos.

E acrescentou: “Na apresentação o treinador foi bem claro [ao dizer] que todos temos a nossa responsabilidade. Fico feliz pelo respeito dos meus companheiros. Se não sou o mais velho, sou um dos mais velhos no plantel, mas capitão somos todos nós. Todos têm de assumir essa responsabilidade”.

Ainda assim, o jogador acredita que no plantel todos devem assumir o seu comprometimento com o bem geral do grupo: “A questão do líder...todos os que estão têm de assumir essa responsabilidade, todos nos ajudamos. Somos seres humanos, um ajudando o outro. É continuar a trabalhar, respeitar um ao outro e, quando puder, motivar o companheiro do lado”.

Com a saída do central Bruno Alves, Helton vai ter mais trabalho para manter a baliza portista segura, mas acredita que essa questão vai ser “superada”.

“Queremos o melhor para o nosso companheiro e clube. Desejo-lhe muitas felicidades. Sabemos do potencial do Bruno, tenho-lhe um respeito muito grande, ajudou-me muito durante o tempo em que trabalhámos juntos. Acredito que tenha sido óptimo para ambas as partes, então isso vai ser superado”, frisou.

Helton foi instado a falar de Roberto, guarda-redes espanhol com instável início de carreira no Benfica, mas também esse tema foi evitado, preferindo falar dos seus rivais na baliza do clube.

“Não é meu concorrente, pois não está no FC Porto. Desejo a todos os colegas de trabalho felicidade, que procurem trabalhar o máximo para que eu possa melhorar cada vez mais”, concluiu.