A Assembleia Geral (AG) da Liga Portuguesa de Futebol profissional (LPFP) aprovou hoje as alterações estatutárias que permitem a Fernando Gomes ser o primeiro presidente profissional e remunerado do organismo, de acordo com seu programa eleitoral.

“Pela via da profissionalização, queremos levar a Liga a patamares mais elevados. Vamos abrir caminho para a Liga consolidar a profissionalização da sua gestão, com reflexos positivos no futebol português”, resumiu o dirigente.

Segundo esclareceu Fernando Gomes, o presidente e a Comissão Executiva vão ser profissionais e remunerados, com os valores a serem definidos por uma comissão de vencimentos constituída pelos presidente da AG e Conselho Fiscal, bem como por um elemento nomeado pelo comité dos presidentes dos clubes, órgão consultivo que deve reunir trimestralmente.

“Ao fim de dois meses (de mandato), alcançámos o que nos tínhamos proposto. Neste espaço de tempo fizemos as alterações regulamentares apresentadas na AG de 30 de Junho, assinámos contrato de patrocínio com a Zon Sangres por quatro anos, hoje apresentámos a Liga Orangina e concluímos a alteração dos estatutos de acordo com o modelo apresentado durante a candidatura e que foi sufragado por praticamente totalidade dos clubes”, congratulou-se.

E acrescentou: “Hoje, demos corpo e substância a essas alterações regulamentares ao nível dos estatutos no sentido de adequa-los à via da profissionalização da gestão da Liga”.

“Estamos, naturalmente, muito satisfeitos, até pela forma muito elevada como a AG decorreu. Realço o facto de todos os dos clubes (32) terem estado presentes, algo que penso ser inédito. Significa que estão interessados, motivados para participar nas decisões da LPFP. Noto um envolvimento muito grande”, vincou.

Os novos estatutos já estabelecem os regimes transitórios para a possibilidade da arbitragem e disciplina deixarem a LPFP no que toca às áreas desportivas, “embora tenha de haver dentro da Liga uma comissão disciplinar, mas não com a vertente de disciplina, que tem de transitar para a federação”.

“Pensamos que este vai ser o último ano da arbitragem na Liga. Mas essa decisão não nos compete a nós, mas depende da aprovação dos estatutos da federação e da eleição do novo conselho de arbitragem, com vertente profissional e não profissional”, concluiu.

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