“Sabíamos que teríamos muitas dificuldades de início nesta estrutura praticamente nova, mas temos conseguido bons resultados com a dedicação de todos e muito trabalho, aliando a isso bons jogos”, disse à agência Lusa Cássio.

O guarda-redes, de 30 anos, insiste em explicar este início de época positivo com o “bom trabalho” realizado a partir de uma “estrutura nova”, precisando:

“Só os guarda-redes e os médios não sofreram tantas mudanças, pois temos centrais novos e a malta da frente também é praticamente toda nova”.
Cássio mantém os pés assentes no chão e lembra que “isto é só o arranque” e “ainda há muita coisa pela frente para conquistar”, sem se deter muito no facto de a equipa ainda não ter sofrido golos.

O titular na baliza do Paços de Ferreira cumpre a terceira época na Mata Real, onde já experimentou de tudo, garantindo que o segredo está na forma como se manteve “sempre tranquilo e a trabalhar com afinco”, sem nunca duvidar do seu valor.

“Na primeira época, senti dificuldades de início, ganhei depois a titularidade e, apesar de um pequeno problema, acabei em grande. Assim aconteceu no início da última temporada até sensivelmente a meio, ao jogo em que o treinador entendeu tirar-me da equipa, mas continuei até ao fim a trabalhar de forma séria”, sublinhou.

O Paços de Ferreira recebe no domingo o Portimonense, um concorrente directo na luta pela permanência, em jogo a contar para a terceira jornada da Liga, e o guarda-redes brasileiro não tem dúvidas em assumir o favoritismo da formação nortenha.

“Adoptámos um sistema de jogo desde a pré-época, pelo que não acredito que iremos fugir a isso, devendo jogar da mesma forma. A pressão da vitória é nossa e em nossa casa frente a adversários directos não podemos perder pontos”, concluiu.