O Olhanense subiu hoje provisoriamente ao segundo lugar da Liga de futebol, ao bater o Portimonense no “clássico” algarvio, por 2-0, no jogo que abriu a quinta ronda da Liga de futebol.
Com este histórico triunfo – há mais de 21 anos que duas equipas da região algarvia (Farense-Portimonense, 0-0) não se encontravam para o campeonato -, o Olhanense subiu ao segundo lugar, à condição, com nove pontos – uma semana antes de visitar o terreno do líder FC Porto –, enquanto o Portimonense segue no 12º lugar, com quatro pontos.
O Olhanense teve melhor arranque na partida, criando alguns lances perigosos, nomeadamente aos 12 minutos, quando Paulo Sérgio encontrou espaço pela esquerda e viu o seu remate ser interceptado.
O Portimonense ainda ameaçou, com um livre de Ricardo Pessoa que não encontrou desvio na área, dois minutos depois, mas seria o Olhanense a adiantar-se no marcador.
Aos 17 minutos, após boa jogada colectiva, Lulinha foi servido na direita e centrou rasteiro, com Paulo Sérgio a entrar fulgurante ao segundo poste e a desviar de forma certeira.
O jogo prosseguiu de forma viril, mas sem grande qualidade técnica, com o Portimonense a equilibrar o rumo das operações à passagem da meia hora.
Na melhor oportunidade dos forasteiros, aos 34 minutos, Jumisse serviu Pedro Moreira, mas o médio, livre de oposição à entrada da área, atirou muito por cima.
A equipa de Olhão chegou ao segundo golo logo na primeira situação de perigo da segunda parte, quando o árbitro decidiu castigar um contacto duvidoso de Pedro Silva sobre Paulo Sérgio, na grande área.
O brasileiro Djalmir, que tinha substituído o lesionado Yontcha minutos antes, não perdoou, na marcação da grande penalidade, e assinou o seu primeiro golo da época.
Com dois golos de desvantagem, Litos arriscou e colocou o Portimonense a jogar com três defesas, mas o Olhanense “fechou-se” bem neste período, cortando todas as tentativas contrárias e até criando perigo.
Aos 75 minutos, o Portimonense ficou em pior situação, quando Ivanildo viu o cartão vermelho directo, por alegada agressão a Carlos Fernandes, e até final do jogo raramente incomodou um tranquilo Olhanense, que mantém o estatuto de defesa menos batida da prova.