O jogador do Benfica Pedro Mantorras vai ser julgado em tribunal, acusado do crime de “difamação agravada”, na sequência da acção judicial que lhe foi interposta há três anos pelo antigo médico “encarnado”, Bernardo Vasconcelos.
Mantorras já tinha sido constituído arguido e estava sob a medida de coacção mais leve, ou seja, com termo de identidade e residência, mas agora ficou a conhecer que o seu caso vai a julgamento, depois do Ministério Público acompanhar a acusação formulada pelo médico e o ter requerido.
O responsável pela redacção do livro, José Gabriel Pereira Quaresma, vai, também, a julgamento.
No livro, Mantorras acusava Bernardo Vasconcelos de “enganar todo o mundo, incluindo os dirigentes do Benfica, omitindo sempre o que na realidade estava a fazer”, e que “devia ter parado em definitivo para tratar devidamente da lesão”.
Segundo Mantorras relata no livro, Bernando Vasconcelos dizia-lhe que “era o menisco, que faltava músculo e que se resolvia” e que a situação se agravou a ponto de ser “quase um deficiente, um coxo”, pois o seu joelho “estava como o do Eusébio”.
O internacional angolano reportou mesmo um episódio em que, alegadamente, Eusébio teria testemunhado o médico em causa a proceder a uma infiltração ao seu (de Mantorras) joelho.
Contactado pela Agência Lusa, Bernardo Vasconcelos, negou estes factos e referiu que, com a chegada do caso a julgamento, três anos depois, começa-se a “fazer justiça”, além da defesa do seu “bom nome”, depois da “injustiça” de que foi vítima.
“Não me sinto compensado com esta acusação, mas é mais um passo para que a justiça seja feita”, referiu Bernardo Vasconcelos.
Já Pedro Mantorras recusou-se a comentar o assunto, após ter sido contactado pela Agência Lusa.

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