O treinador do Paços de Ferreira relativizou hoje as ausências forçadas na equipa para domingo e elogiou as qualidades do Rio Ave, na antevisão ao encontro no Estádio dos Arcos, da 11.ª jornada da Liga de futebol.

“Não queremos estar sempre a mudar, mas sabemos que no futebol há a estratégia e também as lesões e castigos. Por isso, costumo dizer que todos estão no processo e há sempre oportunidade para todos”, disse Rui Vitória, “sem receio” de não ter soluções.

Além de André Leão, suspenso após ter sido expulso no jogo com o Leixões para a Taça da Liga, ainda subsistem dúvidas sobre a utilização de Baiano e Maykon, substituído no encontro com a equipa da Liga de Honra, num jogo que o técnico da formação pacense diz ter permitido “reforçar a coesão do grupo”.

“Este jogo [com o Leixões] mostrou-nos que não podemos descansar com nenhuma equipa, conseguimos segurar o ‘barco’ com 10 e mostrámos coesão para o futuro. Valoriza a nossa vitória, numa ronda em que quatro equipas da Liga já saíram”, sublinhou.

Sobre o Rio Ave, Rui Vitória deixa elogios, considerando que são “sempre muito difíceis as equipas que jogam bem”: “Tem um conjunto de jogadores com uma vasta experiência na Liga, fez um campeonato muito bom na época passada e prima por jogar bem. O que me preocupa é a mistura destas coisas todas”.

O técnico dos “castores” destacou ainda João Tomás, avançado e máximo goleador do Rio Ave, com cinco tentos na Liga, lembrando que tem “um desempenho muito positivo” e que “todas as equipas têm de reparar nisso”.

Caetano e Alvarinho prosseguem o plano de recuperação das suas lesões e continuam fora da competição, numa lista de indisponíveis que volta a contar com o defesa brasileiro Carlos Renan, por lesão.

As duas equipas defrontaram-se por cinco vezes em Vila do Conde para a Liga, num saldo equilibrado, com duas vitórias para cada lado, sendo que os pacenses venceram na última época (2-1).

O Rio Ave, penúltimo classificado com sete pontos, recebe o Paços de Ferreira, 12.ª com 11, pelas 16:00 de domingo, num jogo com arbitragem de Carlos Xistra, de Castelo Branco.