O Rio Ave venceu hoje o Paços de Ferreira por 3-1, em partida da 11.ª jornada da Liga de futebol, num resultado que permite aos vila-condenses deixar os lugares de despromoção.

A partida começou com ritmo, com as duas equipas embaladas no ataque, e acabando por não surpreender o golo do Paços de Ferreira, logo aos 17 minutos.

Jogada individual de Mário Rondon, que deixou para trás um defesa do Rio Ave, e à saída de Paulo Santos rematou por entre as pernas do guardião local.

Os vila-condenses acusaram o tento e mostram algum desnorte aproveitado pelos “castores”, que cinco minutos depois viram Carlos Xistra anular um golo a Nuno Santos, por suposta falta ofensiva da equipa pacense.

Ainda assim, o lance conseguiu fazer despertar os locais, que, aos 24 minutos, chegaram ao empate, por intermédio de João Tomás, numa recarga a um primeiro remate Yazalde.

A partir da igualdade, foi o Paços de Ferreira a perder concentração e dar mais espaços ao Rio Ave. Disso se aproveitou João Tomás para bisar na partida, de cabeça, a dez minutos do intervalo, após livre de Bruno Gama.

No segundo tempo, o Paços de Ferreira entrou determinado em inverter a desvantagem, mostrando-se mais afoito nas manobras ofensivas, embora com pouco acerto no remate.

Nélson Oliveira, num lance individual ainda ameaçou o empate, mas atirou às malhas laterais, numa altura em que o Rio Ave mostrava acerto na defensiva.

Os anfitriões jogavam mais descontraídos, e revelando a eficácia de outras ocasiões, chegaram ao 3-1, por intermédio de Braga, numa jogada construída por Bruno Gama, João Tomás e Yazalde.

Nesta fase, o Paços de Ferreira já não mostrava capacidade de reacção, e o melhor que conseguiu fazer, até ao final, foi um remate à trave, por Pizzi, já nos descontos.

Nota final para actuação do árbitro Carlos Xistra, muito criticado pelos pacenses, e que mostrou 11 cartões durante o jogo, um número exagerado pelo o que se passou no relvado.