“Não foram só os auxiliares ou o árbitro, mas toda a equipa [de arbitragem] esteve num dia não. Não tenho dúvidas de que foi a pior arbitragem que tivemos esta época”, disse Carlos Carneiro.

Na lista de queixas ao jogo com o Rio Ave (derrota por 3-1), o dirigente juntou o golo invalidado ao Paços de Ferreira, na altura em vantagem no resultado, a validação do terceiro golo vila-condense e a expulsão de Mário Rondon, a quarta verificada nos últimos quatro jogos.

Carlos Carneiro garante que “a equipa não é indisciplinada”, reconhecendo que “a única expulsão justa foi a do Jorginho”, e lembra outros erros que penalizam a equipa: “Além da expulsão, há três lances que nos penalizam com o Benfica, assim como o lance de que resulta o empate caseiro com o Beira-Mar é precedido de falta”.

O diretor desportivo dos “castores” quer que se “assumam responsabilidades”, à semelhança, diz, do que é feito pelo clube quando são cometidos erros.

“Também não podemos sofrer três golos de bola parada, mas iremos trabalhar para corrigir isso e, nesse capítulo, assumimos as nossas responsabilidades. O que pedimos é que se assumam responsabilidades, para que esses erros não se repitam”, sublinhou.

Carlos Carneiro, que se diz “satisfeito” com a prestação da equipa, atualmente no 12.º lugar da Liga, evita falar em remodelações no plantel, garantindo que “há soluções internas para conseguir os objetivos”, e mostra ambição para a visita a Alvalade, em jogo da Taça de Portugal, no próximo domingo.

“A jogar em casa, o Sporting, um dos `grandes´ do futebol português, tem mais vantagem, mas nós também temos argumentos e estou convicto de que vamos passar esta eliminatória”, concluiu.

Caetano, Maykon e Alvarinho, a recuperarem de lesões, foram hoje os únicos ausentes no primeiro treino da semana do Paços de Ferreira.