Os responsáveis da Juventude Leonina, a mais antiga claque do Sporting, acusaram hoje os dirigentes do clube de “censura” no “clássico” de sábado com o FC Porto, da 12.ª ronda da Liga de futebol, no Estádio José Alvalade.

“Fomos censurados em nossa própria casa, enquanto os do Norte abriram as frases que quiseram, fizeram a coreografia que quiseram e insultaram e ofenderam o Sporting Clube de Portugal da forma que quiseram, tudo isto com o consentimento da direção do Sporting Clube de Portugal”, lê-se em comunicado daquele grupo organizado de adeptos.

A Agência Lusa tentou contactar a direcção de comunicação dos “leões”, mas sem sucesso.

Os membros da “Juve Leo” queixam-se de que os responsáveis do clube ordenaram a retirada de uma primeira tarja (“Passam jogadores, presidente e treinador...”), complementada por outra (“Mas só o Sporting é o nosso grande amor”).

Como forma de protesto, os responsáveis da claque decidiram retirar também das bancadas a segunda tarja, bem como a faixa oficial com o seu nome.

O grupo organizado classifica ainda de “vergonhosa” a proibição da entrada no recinto de alguns adeptos com a inscrição “Tripeiros... não obrigado” nas camisolas, criticando o atraso no acesso à bancada verificado através da porta nº3 do estádio “leonino” devido à presença do corpo de intervenção da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Sporting e FC Porto, líder da Liga portuguesa, empataram no sábado 1-1 em Alvalade na 12.ª jornada da prova, resultado que manteve os lisboetas a 13 pontos dos portistas, no quarto lugar.