“Espero muito trabalho, mas o Helton também terá. Vai ser um jogo complicado num campo difícil de se jogar, mas temos trabalhado com afinco para as coisas correrem bem domingo”, disse Cássio, lembrando que “antes do jogo há 50 por cento (de favoritismo) para cada lado”.

A confiança domina o discurso do titular da baliza pacense, argumentando que “nem o FC Barcelona está imune a pontos fracos”, apesar das “muitas qualidades” do FC Porto.

“(O FC Porto) Não é líder por acaso, mas temos de olhar à equipa toda”, sublinhou, referindo-se em concreto a Hulk e a Falcão, “mais dois grandes jogadores” que vai defrontar.

Cássio é claro: “O Falcão é mais um avançado de raiz, de presença na área, enquanto o Hulk é mais móvel. São mais dois grandes jogadores que vou juntar à lista daqueles com quem já joguei”.

O avançado brasileiro do FC Porto é o melhor marcador da Liga, com 12 golos, e um dos mais temidos pelo seu forte pontapé, uma arma, segundo Cássio, ainda mais poderosa pelas características da bola.

“Com esta bola, nem é preciso chutar tão forte. É sempre muito complicado para os guarda-redes, e, ao fim de quase cinco meses, ainda somos surpreendidos pela bola”, sublinhou.

Este poderá ser tema de conversa quando Cássio encontrar fora dos relvados os compatriotas Hulk e Fernando, ou mesmo Helton, seu antigo colega de Igreja.

“Sou Atleta de Cristo e frequentava a mesma Igreja da qual ele (Helton), que é apenas Cristão, é membro, em Vila Nova de Gaia. Também tinha mais contacto com o Hulk e o Fernando no tempo do Kiko e do Ferreira (antigos jogadores do Paços de Ferreira), mas ‘esbarramo-nos’ de vez em quando”, disse.

Cássio, de 30 anos, cumpre a terceira época ao serviço do Paços de Ferreira e está em final de contrato, mas o guarda-redes relativiza a situação.
“Ainda não parei para pensar nisso, mas o momento oportuno também ainda não chegou”, concluiu.