“Era uma decisão previsível. A Liga tem, na verdade, um forte poder económico mas falta-lhes razão e por isso não lhes assiste o direito”, afirmou Lourenço Pinto, em declarações à agência Lusa.

A providência cautelar interposta pela Liga tinha como objectivo a não realização das eleições para a Federação Portuguesa de Futebol, a 5 de Fevereiro, sem que os estatutos do desta estejam adequados ao regime jurídico. Perante esta decisão, a Liga decidiu interpor nova acção no Tribunal Arbitral da FPF, aguardando uma resolução em tempo útil.

“A Liga, porque tem força, apesar de apenas abranger 32 clubes, irá tentar certamente, através da constituição de uma comissão arbitral, uma decisão que a satisfaça e que seja contrária à proferida na providência cautelar”, referiu o presidente da AF Porto.

“É nítido, e assim nos ensina o direito, que nenhuma decisão arbitral por ir contra uma decisão já sentenciada por um tribunal comum”, acrescentou.

O dirigente portuense frisou que as associações podem não ter “capacidade económica mas neste caso sobra-lhes razão” e por isso vão “lutar até onde for possível” contra uma “situação injustificável e improvável”

“Temos a consciência da desigualdade da luta e de armas, mas, a cair, cairemos de pé, com dignidade e sem entregar as nossas lamas ao diabo, mas pela imposição da força e não pela lei da razão”, concluiu Lourenço Pinto.

Em causa está adequação dos Estatutos da FPF ao Regime Jurídico das Federações Desportivas, ao qual as associações se têm oposto.

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