O Vitória de Guimarães já não vence para o campeonato desde 13 de Novembro de 2010, quando bateu em casa o Sporting de Braga, tendo desde então registado duas derrotas e um empate, eliminado o Torreense (da II divisão) da Taça de Portugal e perdido, na segunda-feira, o ‘clássico’ minhoto em Braga, para a Taça da Liga.

Para Nilson, o abaixamento de forma acaba por ser “normal”, porque apesar de quererem “ganhar sempre”, isso “nem sempre é possível” e “há sempre quebras em todas as equipas”.

Com o contrato renovado por mais duas temporadas há poucos dias, o guarda-redes disse que a equipa “quer quebrar o ciclo de resultados menos bons já diante da Naval”, sábado, no D. Afonso Henriques, na última ronda da primeira volta do campeonato.

“Uma vitória será muito importante para nós e é nisso que estamos focados porque o que aconteceu não nos interessa mais”, afirmou.

Nilson lembrou que o Vitória de Guimarães, quinto classificado, está perto (a três pontos) do Sporting, terceiro, e que nesta jornada pode “ganhar margem” a alguns concorrentes directos, já que a União de Leiria (quarta da tabela, com mais dois pontos), recebe o Benfica, e o Sporting de Braga (sétimo, a dois pontos do Vitória) desloca-se a Alvalade.

A recente mudança no comando técnico da equipa da Figueira da Foz – Carlos Mozer é o novo treinador – não é motivo de preocupação no balneário vitoriano, assegurou ainda o experiente guardião brasileiro.

“Quando há mudanças é sempre para melhorar, mas a isso passa-nos ao lado, não temos nada a ver com os problemas dos nossos adversários ou o que querem usar para estarem fortes. Temos é que estar fortes, concentrados e saber onde queremos chegar, que é a Liga Europa e estarmos nas competições europeias na próxima época”, disse.

O guarda-redes considerou ainda que as expulsões de Jorge Ribeiro e Freire no último jogo com o Sporting de Braga “não foram justas” e que se deveram apenas à “interpretação” do árbitro.

Frisando que “é um orgulho imenso envergar este emblema por mais dois anos”, Nilson revelou que no final desse período, com 37 anos, “de certeza” que não vai “querer ir para outro lado” e desejou “ganhar um título”, em especial “uma Taça da Portugal”, pelo Vitória de Guimarães.

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