O Sporting derrotou o Braga por 2-1 e acabou com o fantasma dos últimos dois anos em Alvalade, (recorde-se que foi derrotado em casa pelo Sporting Braga, para o campeonato, nas duas últimas épocas) juntando a isso um inédito terceiro triunfo consecutivo, esta temporada, para a primeira Liga.

Primeira parte

O início do encontro foi algo estranho quer pela pressão inicial dos bracarenses, quer pela lesão de Hélder Postiga. Os sportinguistas meteram as mãos à cabeça perante os dez minutos iniciais mais defensivos da sua equipa e pela precoce lesão de Hélder Postiga, o melhor marcador de Alvalade em todas as competições esta época,  que teve de ser substituído por Diogo Salomão.

Mas depressa, os adeptos leoninos deixaram a ansiedade de lado e passaram a um pronto estado de euforia perante dois golos de rajada dos leões.

O futebol é imprevisível e o jovem suplente justificou, de sobremaneira, a sua chamada com um fantástico golo de calcanhar na primeira jogada de ataque do Sporting no jogo. Aos 10 minutos, Zapater tirou o cruzamento na direita e na área, o recém-entrado, Diogo Salomão colocou a bola na baliza com um toque de calcanhar.

O Braga nem teve tempo para respirar porque dois minutos depois a bola já estava dentro da baliza novamente. Desta vez foi Valdés a marcar um golo ao guarda-redes Artur, depois de um bom trabalho de Liedson, a segurar bem o esférico até à entrada do seu colega no lado esquerdo.

O jogo estava rápido, o Sporting dava mostras de querer continuar na busca de mais golos, porém a equipa de Domingos Paciência estava longe do “knock-out”.

Aos 16 minutos, o rápido Alan ganhou a linha final na ala direita e cruzou, de forma tensa, aparecendo, na pequena área, Paulo César a encostar para o primeiro golo dos bracarenses, refreando os ímpetos leoninos.

Após o vendaval de golos, o jogo continuou vivo, interessante, mas mais repartido. As oportunidades surgiam de parte a parte, e o golo esteve perto de acontecer perto das duas balizas, coisa que acabou por não se efectivar.

Segunda parte

O segundo tempo começou com Alan a testar a atenção do guarda-redes Rui Patrício. O brasileiro ganhou a bola dentro da grande área e rematou cruzado para uma boa defesa do guardião português. Respondeu Liedson, que esteve muito em jogo no dia de hoje, com dois remates no mesmo minuto, mas sem conseguir criar verdadeiro perigo.

À semelhança da primeira parte, o jogo seguia equilibrado nestes instantes, sem um maior domínio por parte de uma das formações.

Posteriormente, à passagem dos primeiros dez minutos do segundo tempo, entrou-se num período de acalmia com tochas no relvado, a atrasarem o decurso do jogo, e com as substituições operadas por Domingos Paciência, que fez entrar Hélder Barbosa e Meyong para a saída de Mossoró e Lima.

O treinador do Braga tentava alterar o curso dos acontecimentos e as mudanças que operou fizeram-no ganhar um maior ascendente no jogo, perante um Sporting que se apresentava menos veloz e dinâmico relativamente à primeira metade do jogo.

Passou então a assistir-se um Sporting mais a pensar em segurar a vantagem do que em dilatar o marcador.  Perante a maior frescura do Braga pelas alterações feitas , Paulo Sérgio decidiu não correr riscos e mexeu na equipa aos 80 minutos, pela primeira vez, optando pela entrada de Nuno André Coelho, para a saída de Salomão.

O técnico do Sporting acabou por ganhar a aposta que fez, uma vez que até final do encontro, o marcador não sofreu qualquer alteração.

O  Sporting venceu por 2-1 e passa a contar com 28 pontos no terceiro lugar. Já o Braga mantém os 20 pontos que trazia para este encontro e está no sétimo posto, contudo pode vir a ser ultrapassado por Beira-Mar e Académica em caso de vitória destes.