O também presidente da Mesa de Assembleia Geral da SAD dos “leões” falava após o julgamento do antigo vogal do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) João Carrajola de Abreu, seu constituinte, que foi absolvido no processo que o FC Porto lhe moveu, na sequência de uma entrevista ao jornal A Bola.

O Sporting tem eleições marcadas para 26 de Março, porque o presidente José Eduardo Bettencourt decidiu demitir-se, após a derrota caseira com o Paços de Ferreira (2-3), para a Liga portuguesa de futebol. Desde então, têm-se sucedido as notícias sobre presumíveis candidatos.

«O que é importante neste momento, para o Sporting, é que as pessoas que têm mais responsabilidade no clube, que são muitas e nas quais me incluo, pensem colectivamente qual é o melhor projecto para que o clube tenha um futuro brilhante, como brilhante é o seu passado», sustentou.

O jurista acredita que dessa reflexão «nascerão alternativas e quando essas alternativas nascerem serão públicas».

«Isso faz-se em diálogo com as pessoas, com trocas de impressões, com análise da situação que o clube atravessa, mas isso será tanto mais bem sucedido se for feito discretamente e em silêncio», salientou.

Questionado sobre se excluía candidatar-se, Rogério Alves afirmou: «Não me incluo, nem me excluo, antes pelo contrário e vice-versa».

O acto eleitoral terá lugar a 26 de Março, através de uma Assembleia Geral eleitoral marcada para o efeito. Nesse sufrágio, serão ainda eleitos os novos representantes do Conselho Leonino.