A equipa do Sporting defronta no próximo sábado o Olhanense, em jogo a contar para a 19.ª jornada da I Liga. A demissão de Costinha esta semana abalou o grupo de trabalho, incluindo Paulo Sérgio e o treinador leonino não escondeu a tristeza pela saída do agora ex-director para o futebol de Alvalade.

À margem da antevisão do jogo com o clube algarvio, realizada na Academia de Alcochete, Paulo Sérgio lamentou a saída de Costinha. «Foi uma saída bastante sentida por todos. Costinha era uma pessoa muito próxima do grupo, com grande sportinguismo, empenho e vontade de fazer bem pelo clube do coração. Foi sempre solidário com o grupo, colocando os interesses do colectivo à frente dos pessoais», referiu Paulo Sérgio.

«Se não fez mais, foi porque não pôde», defendeu Paulo Sérgio, em relação ao trabalho desenvolvido por Costinha no Sporting ao longo de quase um ano.

Questionado se se sentia agora mais só, face à saída de Costinha, Paulo Sérgio assumiu de forma indirecta essa 'solidão'. «Não estou mais acompanhado. O que o Costinha representava para o grupo terá de ser provavelmente interpretado pelo José Couceiro. Estas coisas que vêm acontecendo não ajudam nada e depois quem vem à conferência de imprensa sou eu», observou o técnico, recusando comentar mais palavras do ex-director na polémica entrevista à SportTV, onde fez fortes críticas à direcção leonina e que viriam a fundamentar a sua demissão.

No entanto, Paulo Sérgio vincou que continuará «a dar o peito às balas», ainda que não se veja como o único culpado da situação actual do Sporting. «O Paulo está ca para assumir. Não fujo às minhas responsabilidades, tenho uma quota-parte, quiçá importante, mas estou longe de ser - e nem vou deixar ser - o bode expiatório. São muitas peripécias que agora terminam com mais uma, a saída do Costinha, que foi sempre uma pessoa muito presente junto do grupo», atirou.