Rui Gomes da Silva, vice-presidente do SL Benfica, comentou, esta segunda-feira, as declarações proferidas por André Villas-Boas após o jogo com o Sporting Braga. O técnico portista disse que o FC Porto continua a ser a melhor equipa em Portugal e que não precisa de «contratar jogadores no dia em que vai jogar com o adversário e tira-lo de campo».

Em declarações à Antena 1, o vice-presidente do SL Benfica respondeu ao técnico portista.

«A única tentativa que existe é a de branquear o facto de o FC Porto ter sido levado ao colo nas primeiras jornadas. Nas primeiras jornadas do Campeonato, que determinaram este avanço pontual, o Benfica foi lesado, prejudicado e impedido de ganhar, ao contrário de outros, que foram ajudados para ganhar jogos. Normalmente este é um modelo seguido, só que este ano foi evidente de mais. Consolida-se determinada posição no início do Campeonato e depois gere-se o avanço», começou por dizer Rui Gomes da Silva.

Rui Gomes da Silva considera que as declarações de Villas-Boas são «a tentativa de o FC Porto criar fantasmas», de forma a esconder «as dificuldades internas que vive». O dirigente encarnado refere que o técnico portista «devia-se preocupar mais com outras coisas» e dá os exemplos de Fucile e Guarin.

«Com as afirmações do Fucile no Facebook, do Guarin no Twitter ou explicar melhor porque não convoca o Walter quando não tem outro ponta-de-lança. Mais vale preocupar-se com a realidade que tem no próprio clube, do que preocupar-se com o Benfica», atirou.

Sobre as provocações em relação à «marca Benfica», proferidas por André Villas-Boas, Rui Gomes da Silva acusou directamente o FC Porto de sofrer de complexo de inferioridade.

«A marca Benfica tem uma grande diferença em relação a outras, não tem nenhum complexo de inferioridade. E quando olhamos para os nossos adversários, nunca temos qualquer complexo de inferioridade, por isso não precisamos de ser mais agressivos, mal-educados, revoltados ou impetuosos».