O director geral da Sporting SAD, José Couceiro, manifestou indignação em relação ao trabalho das equipas de arbitragem nos últimos jogos do clube de Alvalade, nomeadamente Paços de Ferreira, Estoril e Olhanense.

A insatisfação em relação às arbitragens é grande em Alvalade, e numa newsletter semanal distribuída aos sócios, Couceiro mostrou-se incrédulo com a nota atribuída pelo observador Natálio Silva ao árbitro Cosme Machado, cujo desempenho foi avaliado em 3,7 (bom).

«Os erros de arbitragem têm tido cada vez mais influência nos resultados do Sporting. Temos sido consecutivamente prejudicados.O jogo da Taça da Liga (Estoril) é um exemplo claro de uma vergonha: o árbitro prejudicou-nos gravemente e, no entanto, teve uma boa nota no relatório. Isto não faz sentido. Se puxarmos o filme atrás, há muitas situações que se têm repetido. Evidentemente, preferimos falar nos sítios certos e falamos, mas esta prática de prejudicar consecutivamente o Sporting não tem consequências», refere Couceiro.

Couceiro queixa-se ainda da «dualidade de critérios», nomeadamente a nível disciplinar.

«Esta não é uma questão de hoje, já tem alguns anos e é algo que temos de combater. Isso está relacionado com a ausência do Sporting em determinados órgãos, porque no futebol não se consegue fazer oposição por fora. Se queremos mudar alguma coisa, temos de estar dentro das instituições. O futebol não é como a política, na qual se pode fazer oposição a partir do Parlamento. Aqui não se faz oposição a partir da Assembleia Geral e, portanto, temos de alterar algo que já tem anos. Por outro lado, isso leva a que fique instituída no clube uma cultura que tem de ser alterada e hábitos que têm de ser combatidos», adiantou.