Godinho Lopes confessa que – caso vença as eleições – o próximo ano «será árduo no sentido de criar condições em torno de um projecto sustentado», mas não renega a luta pelo título logo na primeira época.

«Não seria eu se não quisesse ser campeão no próximo ano. Disse que iríamos ser campeões no próximo mandato. Não quero ter uma passagem efémera no Sporting. Não posso preparar o Sporting para ser campeão um ano. Estive quatro anos nos últimos 28, fomos campeões duas vezes. Vivi momentos de glória e quero que essa glória faça parte do futuro do Sporting», disse o candidato à presidência dos leões.

Um dia depois da apresentação da sua candidatura e dos nomes que compõem a sua lista, Godinho Lopes evitou avançar com nomes de treinadores ou jogadores. «Não vim para desestabilizar o Sporting. O clube precisa de chegar inequivocamente em terceiro lugar e entrar na Liga Europa com o pé direito. Desestabilizar com nomes não serve ninguém».

No entanto, identificou alguns traços necessários para a escolha: «Seja quem for tem de perceber que há um projecto claro. Se for com base numa seriedade de princípios e objectivos claros não há treinador que não olhe para o Sporting e não tenha orgulho no seu passado», frisou.