A equipa do Sporting livrou-se de ficar na história do clube pelos piores motivos. Depois de oito jogos sem vencer, a formação verde-e-branca voltou a vencer e a dar um "pontapé" na crise de resultados.

1ª parte:

O Sporting surgia, à primeira vista, com uma táctica mais ofensiva, tendo em conta que no meio-campo leonino só André Santos tinha características mais defensivas. Porém, Matías Fernández surgiu a jogar ao lado do jovem médio o que “encurtava” a equipa leonina.

Jogando em sua casa, o Sporting dominava a partida, mas, nos primeiros minutos, parecia ser algo mais consentido pelo adversário, do que propriamente por iniciativa dos jogadores leoninos.

Essa foi a impressão com que se ficou da partida nos primeiros 20 minutos, em que não existiram oportunidades de golo. Depois desse período, os leões começaram a apertar o “cerco” e a chegar com maior perigo à área aveirense, pondo à prova o guarda-redes Rui Rego. Primeiro foi Diogo Salomão (21’) a quem a bola chegou após um cruzamento na direita. O jovem controlou o esférico, rematou, a bola desviou num adversário, e este bateu caprichosamente no poste. Depois aos (23’) foi a vez de Postiga romper no lado direito e atrasar para Yannick que proporcionou uma grande defesa a Rui Rego.

Do lado do Beira-Mar, destaque para um cabeceamento de Élio, após a cobrança de um livre na esquerda, que terminou no fundo da baliza de Rui Patrício, mas o jogador estava em fora-de-jogo. O mesmo jogador voltou a ter uma oportunidade (34’) mas atirou por cima da baliza de Rui Patrício.

Depois dessa fase mais viva do encontro, seguiu-se numa toada ofensiva leonina, mas sem consequências na emoção do jogo e no resultado.

Foi com resultado (0-0) que o jogo seguiu para o intervalo.

2ª parte:

Se na primeira parte se assistia a um jogo de domínio leonino e a um Beira-Mar que buscava o rápido contra-ataque. No segundo tempo, a formação aveirense percebeu as fragilidades leoninas e apostou mais no ataque continuado, tendo-se visto um jogo mais dividido nos primeiros 25 minutos.

O Sporting procurava atacar mas tudo parecia ser feito em esforço, com demasiados passes curtos entre os jogadores e pouca objectividade. O Beira-Mar respondia com alguns lances de criar frisson na área leonina. Um remate de Artur fora da área (57m) e uma perdida escandalosa de Élio (61m) dentro da área arrepiaram os adeptos leoninos na bancada.

Olhando para o que se passava em campo, José Couceiro decidiu intervir e fazer entrar Carlos Saleiro e Cristiano para os lugares de Valdés e Diogo Salomão. O Sporting mostrava-se, então, novamente mais atirado para o ataque mas tudo era executado aos repelões, com os adeptos a perderem a paciência na bancada reagindo com assobios.

Foi preciso surgir um lance de grande penalidade para os leões conseguirem chegar à vantagem. Élio toca com a mão na bola dentro da área ( 75m) e o árbitro não teve dúvidas em apontar para a marca de grande penalidade, expulsando o jogador aveirense por acumulação de amarelos. Chamado à conversão,  Matías Fernández não falhou. Os jogadores do Beira-Mar ficaram a protestar de forma veemente com o juiz da partida, Hugo Pacheco.

Este golo acabou por ser suficiente para a formação de José Couceiro pôr fim à série negra de oito jogos sem vencer.

Com esta vitória por 1-0, os leões passam a somar 36 pontos no terceiro posto do campeonato. Já o Beira-Mar queda-se pelo 11º lugar com 25 pontos.

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