José Roquette votou ao início da tarde nas eleições do Sporting, onde denunciou o seu apoio a Godinho Lopes.

Questionado sobre um hipotético receio de aparecimento de aventureiros no clube após estas eleições, o antigo presidente foi claro nas suas críticas e nos eu sentido de voto: «Infelizmente tenho receio que possam surgir aventureiros ou presidentes mecenas, a prometer mundos e fundos, que depois não são deles. Quando assumi a responsabilidade do Sporting, o clube estava na bancarrota. [Quem oferece menos riscos] é o engenheiro Godinho Lopes.»

Sobre as eleições, José Roquette elogiou a discussão de ideias: «Foi uma campanha eleitoral participada. Foi em termos de concorrência e candidatos bastante polivalente. É bom para o Sporting que haja várias facções e perspectivas. O que se espera agora é que os sócios façam a sua decisão.»

Vários candidatos teceram críticas ao legado de José Roquette no Sporting, mas o antigo presidente mostra-se tranquilo e espera... pelo tempo. «Espero que a história faça o julgamento. O projecto Roquette não se devia consubstanciar numa espécie de protagonismo que nunca procurei. Tinha uma perspectiva de trazer para o domínio desportivo a gestão de rigor a que etsava habituado no mundo dos negócios. Isso não falhou. Ainda vejo o estádio de pé, a academia, a SAD... Ao fim de 18 anos de jejum foi com a minha direcção que o Sporting voltou à primeira linha», confessou.

Todavia, Roquette assumiu uma falha na ligação aos adeptos ao longo dos últimos anos e que pesou nos resultados desportivos: «O Sporting tem de viver da paixão clubística e isso a dada altura perdeu-se e é fundamental numa instituição como o Sporting», concluiu.