O novo presidente do Sporting, Luís Godinho Lopes, voltou hoje a recusar divulgar a identidade do treinador da equipa principal para a próxima temporada de futebol.

Godinho Lopes não confirmou nem desmentiu que a sua escolha seja Domingos Paciência, actualmente ao serviço do Sporting de Braga, e reiterou que o «treinador do Sporting vai ser indicado no momento certo».

«Sinto-me feliz por os sócios terem-me eleito sem eu ter dito o nome do treinador», observou, acrescentando que se deve «ajudar José Couceiro e a equipa neste momento e não se falar de nomes», pois, lembrou, o novo técnico ainda está em funções noutro clube.

O presidente do Conselho Directivo do Sporting vincou a pretensão de «fazer uma aposta em resultados» na próxima temporada e admitiu que o plantel terá de ser constituído «com a introdução de jogadores».

Na campanha eleitoral, Godinho Lopes anunciou a intenção de reforçar plantel com oito jogadores (quatro defesas e igual número de avançados), mas o eleito presidente do Sporting, com mais 360 votos do que Bruno de Carvalho, disse hoje não ser líquido que todos sejam contratados.

«Vamos estudar a evolução de cada um dos elementos do actual plantel com uma nova estrutura do futebol, para que cada um tenha um rendimento diferente, fruto de um estado de espírito diferente. A probabilidade de os reforços virem terá de ser estudada», notou o sucessor de José Eduardo Bettencourt na presidência do Sporting.

Godinho Lopes voltou a frisar que é preciso «uma estrutura forte e sólida» para gerir o futebol, de acordo com «o modelo inglês, com um 'manager'», e salientou que «não foi assinado qualquer pré-acordo».

O novo presidente admitiu que «a análise do plantel e o regresso de jogadores que estavam emprestados pode fazer com que não sejam necessários todos os reforços», mas reconheceu que a defesa e ataque do Sporting necessitam de reforços, pois «houve falhas porque a equipa sofreu muitos golos e marcou poucos».