António Salvador começou por criticar o árbitro por não ter expulsado Fabrício logo aos três minutos por suposta «agressão» a Hélder Barbosa, num lance em que Bruno Paixão mostrou amarelo ao jogador da União de Leiria, e passou depois ao «ataque» ao actual adversário directo no campeonato.

«Estamos atentos, chegou gente nova ao futebol há pouco tempo, mas passam o tempo a criticar as arbitragens. Antigamente, alguns deles só falavam quando ganhavam nos clubes em que estavam, agora, percam ou ganhem, estão sempre a falar das arbitragens. Vocês viram que o Portimonense foi a única equipa prejudicada e continuam a meter pressão», disse numa crítica implícita ao director desportivo ‘leonino’, Carlos Freitas, que, no sábado, no final do jogo entre Sporting e Portimonense, criticou a arbitragem de Duarte Gomes.

António Salvador lamentou o empate caseiro diante da União de Leiria (0-0), que permitiu ao Sporting colar-se aos minhotos na tabela classificativa, tendo agora ambos 45 pontos.

As duas equipas defrontam-se na última jornada e, se a igualdade pontual se mantiver, bastará aos ‘leões’ um empate em Braga para assegurar o terceiro lugar.

O presidente do clube minhoto apontou o dedo ainda à União de Leiria e aos elementos que estavam no banco de suplentes: «durante todo o jogo estiveram a provocar, como é possível o quarto árbitro deixar fazer aquela palhaçada?», questionou.

Salvador não teme, porém, efeitos prejudiciais para o jogo de quinta-feira diante do Benfica, da segunda mão das meias-finais da Liga Europa.

«Estou em crer que a equipa vai fazer um grande jogo e essa é a grande final que pode marcar a história de um clube e de muitos jogadores que não terão outra oportunidade para isso, espero que a cidade esteja à altura do momento», desejou.