Em comunicado enviado à agência Lusa, e «na sequência das infâmias e calúnias» de que tem sido alvo após o final do jogo da 28ª jornada da Liga (0-0), o responsável do clube minhoto disse querer «repor a verdade» e o seu «bom nome» assim como «lamentar todas as acusações infundadas».

«No final do encontro e quando me encontrava com o presidente do Sporting de Braga na zona do meu gabinete, fui confrontado com os jogadores da União de Leiria, que regressavam do relvado», começa por explicar.

Segundo Fernando Couto, «nesse momento criou-se um clima de tensão» e ele, «numa atitude apaziguadora, e até pela experiência de duas décadas que como atleta profissional», apelou «à calma e ao bom senso dos mesmos, pedindo-lhes que se deslocassem para o respectivo balneário».

A SAD da União de Leiria acusou hoje em comunicado Fernando Couto e o presidente “arsenalista”, António Salvador, de terem agredido Iturra e Cacá, após o que terão forçado a entrada no balneário leiriense «proferindo diversas ameaças e injúrias contra todos os jogadores, técnicos e demais staff».

Sobre Fernando Couto, apontou o dedo a uma «actuação selvática e cobarde, própria de uma pessoa mal formada e cínica, tendo sido de tal forma violenta que causou ao atleta [Iturra] ferimentos graves, cuja real extensão e consequências ainda estão por apurar».

O ex-defesa central do FC Porto, Parma, Barcelona e Lázio e antigo “capitão” da selecção nacional refuta «todas as falsas acusações» e diz que em «sede própria» elas «poderão ser cabalmente esclarecidas».

«Como sempre pautei as minhas intervenções públicas ao longo das últimas duas décadas, não contem comigo para alimentar publicamente polémicas ou acusações estéreis, que repudio de forma veemente», frisou ainda.

Fernando Couto disse ainda reservar-se «ao direito de accionar judicialmente os envolvidos neste lamentável caso».