O treinador do Nacional afirmou hoje que a equipa está confiante e sem pressão para o jogo de domingo com o Olhanense, da 29.ª jornada da Liga de futebol, que pode ditar a qualificação para a Liga Europa.

Ivo Vieira disse sentir um enorme «clima de confiança» no seio do grupo, que está consciente da necessidade de somar os três pontos no domingo frente ao conjunto algarvio.

«A equipa sabe que está prestes a conquistar um objectivo, mas não há ansiedade e muito menos pressão, há sim um clima de confiança e a responsabilidade de saber que os três pontos são para conquistar», referiu Ivo Vieira em conferência de imprensa, após o derradeiro treino da equipa, no Estádio da Madeira.

O técnico dos “alvinegros” explicou também que respeita o adversário e a sua estratégia, mas assegurou que a principal preocupação é mesmo a sua equipa.

«Respeitamos o adversário, mas estamos muito mais preocupados com aquilo que vamos fazer», disse, reconhecendo também a dependência do resultado do jogo entre o Rio Ave e o Benfica.

«Dependemos ainda de alguns resultados, mormente o de Vila do Conde, mas estamos confiantes, o que nos dá azo a pensar que podemos conquistar o nosso objectivo», adiantou confiante.

Em jeito de balanço à época que ainda não acabou, Ivo Vieira referiu que a boa classificação que a equipa ocupa na tabela é produto de todo o clube.

«Este é um trabalho que vem de trás, da direcção e também da massa associativa. Sinto que todos querem que tenha sucesso e, quando assim é, quer dizer que estamos a remar para o mesmo lado», observou.

Ivo Vieira escusou-se, no entanto, a comentar a suspensão que a Comissão Disciplinar aplicou ao médio Luís Alberto.

«Neste momento sinto que a equipa consegue dar a volta sem o Luís Alberto ou outro jogador qualquer. É isso que sinto no grupo, que está coeso e ciente das suas responsabilidades. Não me vou pronunciar sobre árbitros ou sobre decisões da Liga, porque sei como é que as coisas funcionam. Há tempos fui multado e cabe à imprensa descrever aquilo que aconteceu. Vocês saberão se é justo ou não», afirmou a concluir.