Depois do jantar de comemoração do 25.º título de campeão nacional, que decorreu no Palácio da Bolsa no Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa fez o seu habitual discurso.

Desta vez, o presidente do FC Porto deu pouca importância ao Benfica, dedicando apenas uma ou duas frases sobre o título que os encarnados conquistaram na época passada, referindo-se, mais uma vez, aos túneis da Luz.

O discurso da noite de segunda-feira tinha um alvo específico: André Villas-Boas.

«Eu tinha a certeza de que hoje iríamos estar aqui. Tinha a certeza porque o conhecia e porque o vi nascer para o futebol. Sabia da sua capacidade. Sei que tinha o necessário para triunfar. Ele era muito Dragão e por isso venceu. O André teve a inteligência de formar uma equipa técnica à qual me rendo. De todas as suas longas intervenções, aquela que mais gostei foi quando lhe perguntaram se ia sair do FC Porto e ele respondeu: Porquê?! Estou na minha cadeira de sonho», disse repetindo as palavras do jovem treinador do FC Porto.

«É nesta cadeira de sonho que te quero ver durante muitos anos, que sejas feliz durante muito tempo, para que este triunfo seja só o primeiro de muitos», pediu o líder dos portistas.

O presidente falou ainda sobre a qualidade do plantel portista 2010/2011, onde disse que souberam formar um grupo de jogadores à Porto, destacando João Moutinho.

«Há dois anos, quando eu pensava que não seria possível trazer o João Moutinho para o nosso grupo, consegui-o trazer porque ele era um jogador à Porto. E o que é ser jogador à Porto? É ter espírito colectivo, rigor, grande ambição e é acima de tudo ter uma enorme paixão por aquilo que se faz», explicou.

O presidente do FC Porto voltou a dedicar este título aos falecidos Pôncio Monteiro e José Maria Pedroto.