As vitórias sobre o Benfica (os 5-0 no Dragão e os 2-1 na Luz que selaram o título) foram os momentos altos da campanha invicta do FC Porto no campeonato, que “acabou” com o desaire “encarnado” em Braga.

O arranque em falso do então detentor do ceptro – três derrotas nas quatro primeiras jornadas – contrastou com o pleno de vitórias do rival “azul e branco”, apenas interrompido à sétima jornada, em Guimarães (1-1).

Antes, os vimaranenses já tinham ganho ao Benfica por 2-1, num jogo polémico, infligindo, então, a terceira derrota pelos mesmos números aos comandados de Jorge Jesus, depois do desaire caseiro com Académica e no reduto do Nacional.

O Benfica levantaria a cabeça entre a quinta e a nona jornadas, com cinco vitórias consecutivas e consistentes, mas a visita ao Estádio do Dragão devastou esta sequência.

Os 5-0, com assinaturas de Falcao (2), Hulk (2) e Varela, pesaram na vantagem (10 pontos à 10.ª jornada) pontual do FC Porto face aos “rivais”, que já vinham “feridos” da derrota na Supertaça (2-0), que ofereceu a André Villas-Boas o primeiro título como técnico principal.

Jorge Jesus recuperou animicamente os “encarnados”, que somaram 11 vitórias seguidas depois da goleada no Estádio do Dragão, mas voltaram a “quebrar” noutro momento decisivo para o destino da prova: a derrota em Braga (1-2).

Com 11 pontos de vantagem, os “dragões” prosseguiram a sua caminhada folgada na liderança, chegando a registar 15 vitórias consecutivas, entre elas, a que garantiu a conquista do seu 25.º título, precisamente no Estádio da Luz, à 25.ª jornada, por... 2-1.

O guarda-redes Roberto deu vantagem aos “azuis e brancos” ao introduzir a bola na sua baliza, após remate do colombiano Guarin, enquanto Saviola empatou pouco depois, na marcação de uma grande penalidade.

Ainda antes do intervalo, e também através de um castigo máximo, Hulk, o melhor marcador da prova, selou o triunfo dos “dragões”, no jogo e no campeonato.

Até ao final, o FC Porto ainda cedeu um terceiro empate, o primeiro em casa (3-3 com o Paços de Ferreira), depois de dois em reduto alheio (1-1 em Guimarães e em Alvalade), mas segurou a invencibilidade.