Numa conferência de cerca de uma hora, esta tarde, num hotel de Lisboa, Luís Miguel Henrique, advogado de Jorge Jesus, explicou todo o processo da transferência de Júlio César para o Benfica. Na altura que veio do Brasil para o Belenenses, e sem que o clube do Restelo tivesse dinheiro para a compra dos direitos desportivos do jogador, a empresa Silversharp adquiriu parte.

A questão que levantou as suspeitas da Polícia Judiciária, após ter sido informada de uma situação menos clara, prendeu-se com o facto de na altura da transferência para o Benfica o clube da Luz ter declarado ter pago um milhão de euros e o Belenenses ter recebido apenas meio milhão. Por lapso, não correu a informação de que a outra metade pertencia à Silversharp, representada por João Cristo, como explicou o advogado Luís Miguel Henrique.

O advogado explicou ainda que as buscas à casa de Jorge Jesus, que já datam de algum tempo, nada têm a ver com este caso e que o técnico «não tem qualquer ligação» à empresa.

Ausente por questões profissionais nos últimos dias, Luís Miguel Henrique garantiu já ter sido dada toda a informação necessária às autoridades no caso Júlio César e que esclarecem este imbróglio jurídico.

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