O guarda-redes brasileiro Marcelo Boeck, apresentado hoje como sétimo reforço da equipa de futebol do Sporting, assegurou que não teme a concorrência do titular Rui Patrício, manifestando-se disposto a esperar por uma oportunidade dada pelo treinador Domingos Paciência.

«A paciência é uma das virtudes do homem. O momento vai chegar e vou poder demonstrar que mereci essa oportunidade. Sei que o Rui Patrício é um excelente jogador, um jogador de selecção. Mas a equipa técnica também conhece a minha qualidade», observou o guarda-redes, proveniente do Marítimo, que assinou um contrato válido por cinco épocas com os “leões”.

O director desportivo do Sporting, Carlos Freitas, advertiu que o clube «conta com Rui Patrício, mas também com Marcelo», que vai «adicionar qualidade» à baliza sportinguista, «aumentar a competitividade e prevenir qualquer percalço».

Marcelo Boeck, de 26 anos, pretende «dar o máximo para elevar o Sporting ao lugar que merece», admitindo que foi «surpreendido» pelo convite do Sporting: «Foi uma surpresa. Existiam algumas propostas, mas o Marítimo não tinha chegado a acordo. Foi rápido e que bom que assim foi», assinalou.

Antes de ingressar no Marítimo, em 2007/08, o guarda-redes tinha apenas representado os brasileiros do Internacional de Porto Alegre, rejeitou que possa vir a acusar a pressão de representar um candidato ao título, lembrando que já disputou uma final da Taça Libertadores e do Mundial de clubes.

Marcelo Boek elogiou a «qualidade da escola brasileira de guarda-redes», destacando Helton, Bracalli (FC Porto) e Artur (Benfica), apontando como ídolos o compatriota Taffarel e o dinamarquês Peter Schmeichel, que se recorda de ver jogar no clube de Alvalade.

O guarda-redes é o sétimo reforço do Sporting, juntando-se aos peruanos Alberto Rodriguez e André Carrillo, aos holandeses Ricky van Wolfswinkel e Stijn Schaars, ao colombiano Santiago Árias e ao norte-americano Oguchi Onyewu.

Carlos Freitas rejeitou comentar futuras contratações ou dispensas, mas admitiu que as negociações com o francês Atila Turan e o argentino Fabián Rinaudo «estão bem encaminhadas».