O Paços de Ferreira apresentou-se hoje ao trabalho com 27 jogadores e muitas caras novas, mas o plantel que vai tentar a permanência na Liga de futebol ainda não está fechado, confirmou o presidente do clube.

«Estamos prontos para o arranque da nova época. O plantel está praticamente fechado, ficando a faltar o tal lateral esquerdo, que ainda não chegou. Os objectivos são claros e passam por garantir a permanência o mais rapidamente possível», disse Carlos Barbosa, na cerimónia de apresentação da equipa.

Além do defesa já contratado, faltaram à apresentação, mas com falta justificada, Caetano, ao serviço da seleção de sub-20, e o paraguaio Javier Cohene, perfazendo um total de 30 jogadores, a que se deve juntar ainda um terceiro guarda-redes, mas este número deverá ser reduzido até aos 24 ou 25 elementos.

Fábio Pacheco e Carlitos, cedidos na última época à Oliveirense, da Liga de Honra, não integraram sequer a lista de jogadores disponibilizada à comunicação social e deverão ser novamente emprestados, o mesmo acontecendo, no imediato, com Alvarinho.

O avançado Mário Rondon, por sua vez, deverá estar de saída, mas a situação só ficará definida até ao final da semana, permitindo à formação pacense, cujo orçamento ronda os 2,5 milhões de euros, um importante encaixe financeiro.

Da apresentação da equipa fica o registo para os 13 reforços, a que se juntam mais três elementos da formação pacense, uma situação que levou o técnico dos “castores” a reconhecer tratar-se de «um plantel reestruturado, de patamares próximos do zero».

Rui Vitória falou ainda «em novos desafios» e prometeu «muito trabalho e entrega», precisando: «Faz agora um ano que me sentei pela primeira vez nesta cadeira e fico feliz por ver que esta sala está bem mais composta. É sinal de que conseguimos algo, mesmo sabendo que o passado é história. E esta é uma história nova».

O técnico pacense reiterou também a aposta em «fazer uma equipa engraçada», garantindo que «o compromisso da equipa não pode ir além da promessa de tentar ganhar sempre o próximo jogo», e reconheceu um «bom exemplo da sociedade portuguesa» no Paços de Ferreira.

«O Paços revela um bocado da nossa sociedade e aquilo que pode ser o sucesso de uma pessoa que não tem grandes posses financeiras. Isto pode ser exemplar até na sociedade portuguesa», explicou.

O plantel às ordens de Rui Vitória vai trabalhar diariamente na Mata Real até sábado, dia em que a comitiva parte para o estágio a realizar em Seia. Estão já definidos cinco encontros de preparação, sendo que o jogo de apresentação aos sócios será no dia 30 de julho com o Marítimo (18:00).

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