O dirigente pacense prometeu apurar junto de António Araújo o teor das declarações produzidas, que diz serem «totalmente mentira», e lembrou à agência Lusa que os dois casos se devem a «problemas burocráticos» que o empresário e mentor da Onsoccer, empresa de gestão de carreiras, já podia ter resolvido.

«O problema no contrato do Sassá tinha a ver com os exames médicos incompletos realizados em abril, data em que assinámos um pré-contrato. Só na pré-temporada foi possível realizar todos os exames, pelo que só agora será possível assinar o contrato», explicou.

Carlos Barbosa passou ao ataque, acusando: «Se calhar, o empresário está mais preocupado em dar atenção a outros jogadores que representa e esquece-se que, na qualidade de entidade interveniente no processo, tem de se deslocar a Paços de Ferreira para assinar o contrato».

O dirigente pacense mantém o tom duro para falar do caso de Reinaldo Lobo, «um outro problema», afirmando que o Itaúna, clube brasileiro ao qual o central brasileiro estava vinculado, não enviou em tempo útil a rescisão do contrato para a Confederação Brasileira de Futebol.

«A Onsoccer podia-se ter preocupado, em tempo útil, em verificar se o clube enviou a respetiva rescisão”, observou Carlos Barbosa, garantindo que “o certificado internacional não chegou até quarta-feira», data limite para uma possível utilização, nem o mesmo terá ainda dado entrada no clube.

Os futebolistas brasileiros Reinaldo Lobo e Sassá ficaram fora da convocatória do Paços de Ferreira para a estreia da equipa na Liga de futebol 2011/12. A justificação avançada pelo clube dava conta de problemas com os respetivos certificados internacionais, o que motivou a troca de acusações entre o empresário António Araújo e o presidente do Paços de Ferreira.