Luís Duque foi esta segunda-feira ouvido na Liga por causa do inquérito do organismo relativamente às críticas do Sporting à arbitragem neste arranque de campeonato.

O administrador dos leões não teve a contundência que outros dirigentes leoninos já tiveram relativamente aos árbitros e confessou não acreditar em qualquer tipo de "perseguição" ao clube de Alvalade.

«Há três equipas em campo e todas têm os seus erros, agora não quero acreditar que haja qualquer intenção persecutória em relação ao Sporting», vincou.

À margem da polémica sobre a arbitragem, Luís Duque comentou ainda a contratação de Elias, que com 8,8 milhões de euros gastos se tornou na aquisição mais cara de sempre. «Elias vale mais do que o Sporting pagou e, como se viu em Paços de Ferreira, joga e faz jogar. Temos praticamente uma equipa nova. A estabilização do plantel deu-se apenas com o fecho do mercado e, de certa forma, este é o início de um novo ciclo», disse.

Por outro lado, desmentiu os valores atribuídos ao seu ordenado e que rondariam os 20 mil euros mensais. «Só entendo isto como uma manobra de destabilização, numa altura em que o Sporting começa a ganhar. É muito estranho que este tema seja matéria de notícia precisamente quando vimos de uma vitória obtida em condições especiais, virando um resultado de 0-2 para 3-2», salientou.

O administrador do Sporting empenhou-se ainda em frisar que o seu salário é inferior ao que auferia José Eduardo Bettencourt. «Os números apresentados não são corretos; o meu salário é bastante menor do que o do anterior presidente do clube; ganho menos do que qualquer dos administradores remunerados das SAD dos outros grandes clubes; e nunca vi darem importância, a nível de primeira página, ao que é pago nos outros clubes».