O Freamunde anulou este domingo uma desvantagem de dois golos e empatou 2-2 em casa com o Estoril-Praia, num jogo da quarta jornada da Liga de Honra de futebol com decisões polémicas da arbitragem.

Rui Silva, de Vila Real, mostrou 13 vezes o cartão amarelo e três o vermelho, deu razões de queixa às duas equipas e teve influência no resultado: pareceram exagerados os vermelhos diretos exibidos e a grande penalidade favorável ao Freamunde, deixando por marcar uma outra igualmente favorável aos locais.

O Estoril-Praia foi superior em todos os capítulos durante a primeira parte, não estranhando a vantagem de dois golos conseguida com tentos de Licá, aos 13 minutos, num grande pontapé de fora da área, e de Adilson, aos 18, num cabeceamento.

O Freamunde tentou encaixar no sistema contrário e iniciou o jogo com três defesas, mas a estratégia não surtiu efeitos e a equipa só reentraria no jogo perto do intervalo, aos 42 minutos, quando Bock reduziu na cobrança de uma grande penalidade duvidosa, por suposta carga de Anderson Luís sobre Luciano.

Os “canarinhos” voltaram a entrar melhor no segundo tempo e ameaçaram marcar por duas vezes, mas seria o Freamunde a chegar ao golo, num cabeceamento de Horácio, aos 61, depois de uma primeira ameaça de Amorim.

Os locais “cresciam” na partida e, mesmo a jogar 10 contra 10 e, mais tarde, reduzidos a nove, foram superiores neste período, podendo queixar-se de uma grande penalidade não assinalada por falta clara de Steven Vitória sobre Bock na área do Estoril-Praia.

A formação orientada por Vinicius Eutrópio podia ter marcado nos minutos finais do jogo, mas Tó Figueira opôs-se bem aos remates de Anderson Luís e Bruno de Paula.

Com este empate, as duas equipas passaram a somar cinco pontos, ocupando o segundo terço da classificação.