Para José Filipe Nobre Guedes, Administrador da SAD do Sporting, na reunião magna, que decorreu no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José de Alvalade, por trás destes números está a “fraca época desportiva da equipa” bem como “a reestruturação de 2005”, com as contas a serem aprovadas com 348.224 votos a favor, 12 contra e 26 abstenções.

«A SAD teve um ano mau, que era expetável, coerente com a fraca época desportiva da equipa. Estes resultados são um pouco penalizados por fatores puramente contabilísticos. Consequência da reestruturação de 2005, que influenciou negativamente os resultados, mas que não se voltará a repetir. Mesmo descontando isso, há que considerar que o prejuízo é avultado», afirmou o responsável.

Na reunião de acionistas, ficou aberta a possibilidade de os “leões” voltarem a recorrer à banca para garantirem liquidez financeira, contudo o responsável não quis adiantar nem quando, nem em que moldes.

«A situação dos capitais próprios do Sporting está em estudo com a banca, os auditores e será feita através de um programa que está em composição. Só pode ser anunciado oportunamente, após a sua conclusão», admitiu.

Nobre Guedes mostrou confiança no trabalho de Luís Duque, que não esteve presente na reunião magna, reiterando que o sucesso desportivo da equipa será sempre sinónimo de aumento de proveitos.

«O sucesso financeiro tem sempre de ter como base o sucesso desportivo. A remodelação que está a ser feita na equipa visa isso mesmo», concluiu.

Para além da aprovação dos resultados, foi ainda aprovado nesta reunião a «política adotada acerca da fixação das remunerações dos Órgãos Sociais da Sociedade para o exercício de 2011/12», a transferência para «resultados transitados» dos 43,991 milhões de euros de prejuízo, um voto de confiança à SAD, Conselho Fiscal e Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, e a nomeação de Rui Jorge Rego para secretário da Mesa da assembleia geral.