O Rio Ave adiantou-se no marcador aos 21 minutos, após boa jogada de Kelvin no flanco direito, com o guarda-redes Diego a defender um primeiro remate de Vítor Gomes, mas a não conseguir opor-se à recarga de Yazalde.

Os forasteiros quase não tiveram tempo, porém, para festejar a vantagem, porque o Vitória de Setúbal respondeu de imediato, com um golo de cabeça de João Silva, a dar a melhor sequência a um cruzamento de Ney.

O Vitória de Setúbal foi rápido a restabelecer a igualdade, mas foi o “onze” de Carlos Brito que tomou conta do jogo, criando, a partir daí, sucessivas oportunidades de golo junto à baliza de Diego.

A superioridade da equipa de Vila do Conde foi sendo cada vez mais evidente, de tal forma que a igualdade ao intervalo já era um resultado lisonjeiro para a fraca produção do Vitória de Setúbal.

Na segunda parte, o conjunto sadino melhorou em termos defensivos e a entrada de Pitbull para o lugar de Tengarrinha fazia prever maior pendor ofensivo da equipa sadina.

Mas, Pitbull não correspondeu à expectativa dos adeptos e o sinal mais continuou a ser, claramente, da equipa de Vila do Conde, sempre mais objetiva, mais perigosa no ataque e a que criava mais oportunidades de golo.

A história do futebol diz que as equipas demasiado perdulárias acabam por perder e foi isso mesmo que aconteceu ao Rio Ave no ao Bonfim, onde acabou por sofrer o segundo golo num dos poucos lances de perigo da equipa da casa.

O defesa esquerdo Miguelito fez um bom cruzamento, Jorge Gonçalves amorteceu de cabeça e Hugo Leal, com um remate certeiro na zona frontal, estabeleceu o resultado final.

O treinador do Rio Ave ainda trocou Wires por Braga, na esperança de chegar, pelo menos, à igualdade, mas, com alguma sorte, o Vitória conseguiu anular mais uma mão cheia de oportunidades de golo da equipa de Vila de Conde.

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