O presidente do Paços de Ferreira, Carlos Barbosa, considerou hoje “inevitável” que a saída do treinador Luís Miguel, após o empate caseiro frente ao Olhanense, em jogo da 11.ª jornada da Liga portuguesa de futebol.

«Não vale a pena estar com rodeios, a saída é inevitável», referiu Carlos Barbosa, em declarações aos jornalistas, após o encontro disputado no Estádio da Mata Real, que deixou o Paços de Ferreira na 16.ª e última posição, com os mesmos oito pontos que o Rio Ave e menos um que a União de Leiria.

Após o empate com o Olhanense, Luís Miguel remeteu a decisão sobre a sua saída para «as pessoas que estão à frente do clube».

«Tenho dado tudo o que posso para conseguir as vitórias e tenho de estar focado nisso. Estou tranquilo e vou dormir de consciência tranquila. O presidente sabe o que é melhor para o clube», frisou o técnico, em conferência de imprensa.

Luís Miguel substituiu Rui Vitória, que rumou ao Vitória de Guimarães, no comando técnico do Paços de Ferreira a 30 de agosto, quando estavam disputadas apenas três jornadas da Liga, tendo apenas ganho à Académica (2-0), na oitava ronda, somando ainda seis derrotas e o empate de hoje em oito jogos da competição.

O técnico, de 40, estava a treinar na Academia Aspire, no Qatar, desde 2009, mas no seu currículo constam ainda passagens pelos sub-15 do FC Porto e pelo Feirense, da Liga de Honra, no qual chegou a acumular o cargo da equipa principal com a da formação júnior.

Cunhado de Vítor Pereira, atual treinador do FC Porto, Luís Miguel também já representou o Paços de Ferreira, mas como jogador, tendo feito parte do plantel que alcançou a subida à Liga em 1999/2000, sob a orientação do técnico José Mota.

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