Fernando Gomes disse esta quarta-feira que sai da presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) com 80 por cento dos compromissos realizados, antes de assumir a liderança da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Após presidir ao seu quinto Conselho de Presidentes, criado sob a sua vigência, e a duas assembleias-gerais do organismo que presidiu desde 07 de junho de 2010, referiu que «em 40 por cento do mandato [18 meses]», cumpriu «80 por cento dos compromissos».

«Distribuí, recentemente, um relatório pelos associados da Liga onde se prova que trabalhámos muito e falámos pouco», disse Fernando Gomes.
Estendendo o sentimento de satisfação «a toda a equipa», ressalvou a estabilidade no futebol profissional e o facto de o organismo «ter ficado mais próximo dos clubes».

Sem se pronunciar sobre o tema da sua sucessão, Gomes referiu-se à sua passagem para a presidência federativa, assegurando que «a Liga não vai tomar conta da FPF, mas sim torná-la mais competente para as necessidades do futebol português».

O ainda presidente – apenas apresenta a renúncia ao cargo na sexta-feira - deixou expresso que, em nome da estabilidade da época, não haverá «transferências» de relevo da atual equipa da Liga para a da Federação, à exceção dos dirigentes que foram eleitos para a Direção, Assembleia Geral e órgãos da Arbitragem, Justiça e Disciplina.

Fernando Gomes realçou, entre as apostas do seu mandato, o ressurgir das equipas B, enquadradas nas competições profissionais e capazes de valorizar os jogadores mais jovens (entre 19 e 23 anos), com o foco na proteção do jogador português.