O candidato à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, António Laranjo, pretender dar mais poder de decisão aos presidentes dos clubes, reaver a carga fiscal aos clubes, promover as seis novas equipas B na II Liga e modelar os contratos de patrocínio e direitos televisivos.

António Laranjo, de 53 anos, foi responsável pelo Euro2004 e Expo 98 e é atual diretor-geral da REFER - Rede Ferroviária Nacional.

«Decidi candidatar-me à presidência da nova Liga Portuguesa de Futebol Profissional, digo nova porque é desta forma que me candidato a este tremendo desafio», começou por dizer, esta quinta-feira, em conferência de imprensa na sede da Liga, no Porto.

Quanto aos presidentes de todos os clubes da Liga, os atuais estatutos da Liga conferem apenas «funções consultivas», mas António Laranjo quer dar mais poder aos mesmos.

«Queremos que todos os presidentes possam decidir democraticamente, não apenas dar opiniões», explicou.

Reaver a carga fiscal a que os clubes estão sujeitos é outro dos pontos fortes da sua candidatura: «Para já desconheço qualquer tipo de proposta das entidades de futebol em matéria de renquadramento fiscal desta ativividade. É triste que seja penalizada em vez de ser incentivada. A isto se chama estrangular uma atividade rentável».

António Laranjo insurgiu-se contra as apostas online, atividade que não está sujeita a qualquer tipo de imposto: «Precisamos de um Estado consciente», referiu.

«Na próxima época vai nascer uma nova II Liga, com a entrada de seis novas equipas B (FC Porto B, Benfica B, Sporting B, Braga B, Guimarães B e Marítimo B). Esta será uma competição completamente nova com jogadores jovens e portugueses», frisou.

«Os contratos de patrocínio e direitos televisivos são também para rever», garantiu o candidato.