O Sporting de Braga venceu, esta segunda-feira, por 1-2 ao Marítimo, no desafio que encerrou a 17.ª jornada da I Liga, disputado no Estádio dos Barreiros. Custódio e Nuno Gomes materializaram a vitória do Sporting de Braga.

Os minhotos que partiram de uma situação de desvantagem no jogo, face a um golo sofrido na primeira parte, da autoria de Pouga, operaram a reviravolta na segunda, depois que o técnico Leonardo Jardim lançar Nuno Gomes, responsável por uma assistência e pelo segundo golo da equipa.

Com este resultado, o Braga consolidou a terceira posição, agora com 37 pontos, apenas a três do FC Porto, enquanto o Marítimo manteve a quinta posição, com 29 pontos.

Motivação foi o que não faltou a madeirenses e minhotos, ambos a realizarem carreiras meritórias na Liga. Por isso mesmo, a partida foi jogada sob grande intensidade, com as duas equipas a procurarem a vitória, face aos objetivos que têm.

Ao maior domínio exercido pelos insulares na primeira parte, os bracarenses responderam com mais acutilância ofensiva, mas pouca objetividade.

O primeiro lance ofensivo do jogo, pertenceu aos "arsenalistas", aos 07 minutos: Lima cruzou na esquerda e Paulo César, isolado, rematou forte para uma soberba intervenção de Peçanha.

A este primeiro sinal de perigo dado pelo adversário, os madeirenses responderam com um remate de Danilo Dias, para uma defesa atenta de Quim.

Aos 17 minutos, os insulares voltaram a incomodar a baliza adversária, com um remate de primeira de Benachour após um pontapé de canto.

A acutilância bracarense ia dando frutos, aos 26 minutos, quando Hélder Barbosa rematou ao lado, após uma assistência de Mossoró.

Contudo aos 30 minutos, o Marítimo colocou-se em vantagem: Danilo Dias bateu um pontapé de canto, Luís Olim tentou o remate, mas a bola bateu num defesa do Braga e sobrou para Pouga fazer o golo à vontade.

O tento galvanizou os locais e os lances junto da baliza de Quim sucederam-se, com a defesa minhota a pôr cobro às tentativas do adversário.

Aos 37 minutos, Hugo Viana podia ter feito melhor, num remate que mereceu a atenção do guarda-redes do Marítimo, antes do intervalo.

Insatisfeito com o desenrolar do jogo, o técnico bracarense lançou Nuno Gomes, aos 58 minutos, para o lugar do ineficaz Paulo César, a unidade de menor rendimento do ataque minhoto.

Pouco depois de ter entrado, aos 60 minutos, o avançado do Braga assistiu Custódio e este fez o golo do empate, num lance em que a defesa madeirense não teve reação.

Aos 64 minutos, os insulares sofreram novo revés, quando o defesa Robson intercetou com a mão um lance perigoso protagonizado por Lima. O brasileiro recebeu ordem de expulsão, deixando a sua equipa reduzida a dez unidades.

Em superioridade numérica, o Braga apostou tudo, aproveitando a pior fase do adversário no jogo.

Deste modo, aos 75 minutos, os minhotos operaram a reviravolta no resultado, num lance em que Salino percorreu todo o corredor direito, fez o cruzamento, surgindo Nuno Gomes a finalizar, batendo Peçanha pela segunda vez.

O Marítimo teve uma reação ténue ao golo sofrido, personificado num remate de Danilo Dias que Quim defendeu em dificuldade.

Até ao fim do jogo, o Braga foi sempre mais perigoso nas investidas, enquanto o Marítimo já sem força anímica se mostrou resignado, apesar de Pouga ter cabeceado perigosamente nos últimos instantes da partida.

O Braga passou a somar 37 pontos, menos três do que o campeão FC Porto (2.º), derrotado no domingo pelo Gil Vicente (3-1), enquanto o Marítimo manteve a quinta posição, com 29, a três do Sporting (4.º).