É metódico, exigente, planeia ao mais ínfimo pormenor. Pedro Caixinha gosta de estar na Madeira e «está a ser fantástico» treinar o Nacional, a sua segunda experiência como técnico principal, depois da União de Leiria.

Em entrevista ao SAPO Desporto, não esconde que o 10º lugar na Liga de futebol é pouco cómodo, para mais para uma equipa que nos últimos anos tenta sempre meter-se entre os ‘grandes’ do futebol português. No entanto, apenas quatro pontos separam o emblema insular do sexto lugar, a última vaga de acesso à Europa.

Essa ambição continua a fazer parte dos planos de Pedro Caixinha, a que se junta a final da Taça de Portugal, a apenas 90 minutos de distância. O 2-2 conseguido em Alvalade dá uma vantagem mínima à equipa madeirense, mas o técnico não se quer agarrar a ela, quando em jogos a eliminar o futebol é ainda mais imprevisível

Entre os pinheiros e o nevoeiro que paira sobre o estádio, a calma e o silêncio reinam na Choupana e as orientações dadas por Pedro Caixinha ecoam. Comanda um plantel que parece as Nações Unidas do futebol (11 são as nacionalidades que compõe o lote de jogadores). A comunicação não tem entraves e quando chegou apenas sentiu diferenças culturais. Ultrapassáveis e que em nada condicionam o trabalho.

O presente é este e, como todos os treinadores, sonha com patamares mais altos. Como treinar um dos três grandes. «Incluindo o Sporting. É um dos grandes, ou não é?», reforça quando lhe perguntamos se entre eles estaria o clube de Alvalade. Isto porque as relações já foram melhores (Caixinha foi adjunto de Peseiro). No último encontro houve um ‘incidente’ com João Pereira, que Pedro Caixinha diz «já está sanado» e que não é pessoa de «guarda rancor».

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