Candeias inaugurou o marcador para a formação insular logo no reatamento, aos 47 minutos, e Claudemir estabeleceu o resultado final, já em tempo de descontos, aos 90+2, na cobrança de uma grande penalidade a punir uma alegada entrada de Cássio sobre o ex-colega de equipa Rondon.

Com este triunfo feliz, o segundo consecutivo na Liga, o Nacional passou a somar 25 pontos e cavou o fosso para os últimos lugares da prova, enquanto o Paços de Ferreira mantém 18, ainda a salvo dos lugares de descida.

Henrique Calisto, no Paços de Ferreira, repetiu o "onze" que jogou frente ao Sporting, em Alvalade, contando com a recuperação de Ozéia, praticamente sem treinar durante a semana, enquanto Pedro Caixinha, no Nacional, substituiu o lesionado Skolnik por Diego Barcellos.

As duas equipas coincidiram no sistema de jogo (4-3-3), mas Diego Barcellos, na zona de construção, esteve uns furos abaixo do pacense Vítor, e por aí passou em parte a superioridade dos locais no primeiro tempo, que justificavam ter chegado ao intervalo em vantagem, em lances de Michel, Luiz Carlos e Manuel José.

O Nacional muito previsível e pouco pressionante da primeira parte mudou com a entrada de Mário Rondon, no lugar do avançado mais fixo Keita, sendo que esta alteração começou a dar resultados logo aos 47 minutos, numa desatenção defensiva que deixou Candeias sozinho para rematar cruzado e inaugurar o marcador.

A mobilidade e velocidade dos três homens do ataque insular (Rondon, Mateus e Candeias), a que se juntava ainda Diego Barcellos, podia ter resultado em novo golo, minutos depois, mas, aos poucos o Paços de Ferreira conseguiu acertar nas marcações e avançar no terreno à procura do golo do empate.

Na fase do tudo ou nada dos pupilos de Henrique Calisto, uma recuperação de Claudemir no meio-campo defensivo pacense levou a bola a Mateus e, em seguida, a Mário Rondon, que esperou Cássio para ganhar a grande penalidade, que resolveria em definitivo o jogo a favor do Nacional.