Hugo Caturna, José Pité Ferreira, Fábio Santos e António Claro referiram que não estiveram envolvidos nos incidentes num posto de abastecimento de combustíveis em Alcochete, a 28 de junho de 2008, e no McDonalds, na Segunda Circular, três dias depois.

Com recurso a fotogramas, as defesas alegaram que, embora os arguidos tenham estado naqueles locais na altura dos desacatos, não participaram nos atos criminosos.

No entanto, António Claro, condenado em cúmulo jurídico a 12 anos de prisão no julgamento de maio de 2010, a pena mais pesada, admitiu que, em Alcochete, apenas atingiu um adepto do FC Porto com uma garrafa de cerveja, horas depois de o Benfica-FC Porto (1-1), da segunda jornada da Liga de futebol da temporada de 2008/09.

Na primeira audiência em que são repetidos parcialmente o julgamento de quatro processos conexos dos No Name Boys, Pedro Taranta, Bruno Cardoso e Nuno Fernandes optaram pelo silêncio.

A segunda sessão está programada para as 09h30 de 21 de março, na 5.ª Vara Criminal de Lisboa. A repetição parcial do julgamento foi determinada pelo Tribunal da Relação de Lisboa, depois dos recursos das defesas, alegando que as penas aplicadas a 28 de maio de 2010 - 13 penas efetivas de prisão e 16 suspensas - foram desproporcionadas. Alegaram ainda as defesas que as condenações foram feitas sem a fundamentação de prova.

Um total de 37 arguidos - oito foram absolvidos - foi julgado de março a maio de 2010, acusados da práticas dos crimes de associação criminosa, tráfico de droga, posse de armas brancas e de guerra, ofensas à integridade física, incêndio, roubo e outros ilícitos.

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