O FC Porto venceu esta sexta-feira o Benfica, por 3-2, em pleno estádio da Luz, num jogo referente à 21ª jornada da Liga. Os golos de Hulk, James e Maicon foram suficientes para anular o 'bis' de Cardozo. 

Destaques do Benfica:

Bem-amado ou mal-amado, Cardozo voltou ontem a faturar frente ao FC Porto e desta feita com um inédito 'bis' aos dragões. Tantas vezes criticado na Luz, o paraguaio continua a marcar golos contra a contestação. Ontem, ainda desperdiçou uma oportunidade soberana na primeira parte e não foi feliz nos livres, mas aos 41' e 48' não perdoou, assinando a reviravolta provisória do Benfica. Depois, os encarnados caíram de rendimento e não mais o 'Tacuara' teve oportunidade para festejar.

O declínio do Benfica começou logo a seguir à saída de Pablo Aimar. O argentino até nem entrou bem no jogo, mas a maior proximidade de Witsel a partir dos 20 minutos permitiu-lhe assumir as rédeas do jogo e dar alguma superioridade aos encarnados. Desperdiçou uma ocasião soberana, com um cabeceamento frouxo, mas foi neste período que a equipa de Jorge Jesus melhor respirou. Os problemas físicos voltaram a trair 'El Mago'.

 Pela negativa, Emerson e Artur não saíram bem no retrato de um clássico com cheiro a título. O lateral brasileiro não tem o andamento do resto da defesa e nem toda a confiança e labor de Jorge Jesus parecem capazes de poder alterar essa realidade. Foi sempre uma presa fácil para Hulk, que o 'devorou' no primeiro golo e ainda sentenciou a sua expulsão.

Destaques do FC Porto:

O FC Porto entrou bem no jogo, perdeu fulgor no meio, mas conseguiu acabar ainda melhor, já contra 10 elementos. Para este desfecho é impossível passar ao lado da atuação de James Rodriguez. O jovem colombiano jogara 80 minutos pela sua seleção na quarta-feira à noite, viajou desde Miami para Lisboa, onde só chegou em pleno dia de jogo, e apenas alinhou cerca de meia-hora no clássico. Porém, nada disto o impediu de desequilibrar o clássico. A sua entrada em cena fez o FC Porto recuperar o domínio, brilhou com um grande golo a assinar o empate e espalhou o pânico na defesa encarnada.

Sentimento semelhante provocou Hulk, nomeadamente sobre o frágil Emerson. O 'Incrível' fez um golo digno do seu epíteto logo aos 7 minutos, levando o FC Porto a uma entrada ainda melhor do que alguma vez poderia imaginar. Quebrou com um pontapé estrondoso um jejum de seis jogos sem marcar, mas foi também o habitual dinamizador do ataque portista. E ainda ajudou a deixar o Benfica reduzido a 10 jogadores, com a expulsão de Emerson.

Um pouco abaixo de James e Hulk, mas ainda assim em grande nível, esteve Lucho González. Jorge Jesus tinha dito na véspera que 'El Comandante' não tinha mudado muito o FC Porto. Puro engano. Com o médio argentino, o FC Porto ganhou o farol que lhe faltava na condução do jogo e que ontem foi preponderante a roubar os espaços ao Benfica. Lucho parece tornar o que é difícil nas coisas mais simples, naquele jeito único só ao alcance dos melhores. 

Por outro lado, Djalma cotou-se como a unidade mais fraca entre os dragões. O angolano raramente conseguiu ultrapassar Maxi Pereira e ainda teve de recuar várias vezes para acompanhar as subidas do uruguaio. Curiosamente, acabou por dar conta do recado, quando passou a jogar a lateral direito.

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