Com o triunfo na 21.ª jornada, os bracarenses passam a partilhar o segundo posto com o Benfica, a três pontos do FC Porto, que sexta-feira vencer, na Luz, por 3-1.

O Nacional, por sua vez, manteve a sétima posição, com 25 pontos, ficando agora ameaçado por Olhanense e Gil Vicente, que ainda não jogaram.

Motivação foi algo que não faltou às duas equipas: os minhotos chegaram à Choupana com nove vitórias consecutivas; os madeirenses ganharam à Académica e ao Paços de Ferreira e procuravam o terceiro triunfo consecutivo.

Para além destes pressupostos, a equipa de Leonardo Jardim pretendia alcançar o Benfica no segundo lugar e manter os três pontos de diferença relativamente ao líder FC Porto.

O conjunto orientado por Pedro Caixinha, em franca recuperação, aposta na aproximação aos lugares do topo, sem perder de vista o sexto lugar, espreitando a possibilidade de qualificar-se para a Europa.

Houve mais Nacional e menos Sporting de Braga na primeira parte, apesar de terem sido os "arsenalistas" a iniciarem as hostilidades, através de um remate de Hélder Barbosa, logo aos 05 minutos, que saiu ao lado da baliza de Marcelo.

Com um futebol prático, incisivo e ao primeiro toque, o Nacional viu premiada a sua audácia com um golo de Moreno, aos 12 minutos, após assistência de Candeias.

Os minhotos acusaram o golo e foram os insulares que aproveitaram bem a melhor fase no jogo, interpretada com futebol rápido e oportunidades de golo, entre as quais uma de Diego Barcellos, aos 36 minutos, com um cabeceamento ao lado do poste direito da baliza de Quim.

Os bracarenses passaram a revelar mais inconformismo a partir da meia hora de jogo e aos 40 minutos chegaram à igualdade: Ruben Amorim tocou para Mossoró e o brasileiro cruzou para o goleador Lima fazer o seu 16.º golo na Liga.

Ainda antes do intervalo, Hugo Viana serviu Lima, o brasileiro rematou cruzado, mas Marcelo Valverde defendeu.

Na segunda parte e após uma entrada receosa das duas equipas, o Braga "pegou" no jogo e marcou aos 53 minutos: lance entre Mossoró e Lima, com remate do avançado aos poste. Na recarga Mossoró bateu Marcelo Valverde, colocando a sua equipa em vantagem pela primeira vez no jogo.

Com o jogo bem controlado e com força anímica, fruto de se encontrarem em vantagem, os minhotos, começaram a “desbobinar” o futebol que lhes é caraterístico.

Com isso, os lances de ataque foram surgindo junto da baliza do Nacional que, em contra ataque, tentava responder na tentativa de chegar à igualdade.

Sempre incisivo e letal em rápidas descidas para o ataque, com Lima como referência, o Braga levava sempre muito perigo à baliza contrária.

O futebol de ataque dos minhotos, permitiu à equipa fazer o 3-1, aos 87 minutos, num lance conduzido por Salino, com toque para Lima, com o avançado a assistir Ukra, que fez o golo à vontade.