O jogador paraguaio, emprestado pelo Benfica, marcou aos 41 e 68 minutos, garantindo o triunfo ao “onze” de Henrique Calisto, que havia começado a perder, devido a um tento de Zé Luís, apontado logo aos 18 minutos.

O Gil Vicente começou a dominar e até conseguiu adiantar-se no marcador, porém, o Paços de Ferreira, que inicialmente apresentou um rigoroso esquema defensivo, povoando bem o seu meio-campo, acabou por dar a volta ao resultado, à custa de uma excelente segunda parte.

No primeiro quarto de hora não surgiu um único remate a qualquer das balizas, mas, aos 18 minutos, João Pedro desceu pela esquerda e, após fletir para o centro, colocou a bola em Zé Luís, que, apesar de ter uma marcação cerrada de Ricardo, conseguiu marcar.

Em desvantagem, o Paço de Ferreira mudou de atitude e passou a aparecer mais vezes no meio-campo contrário, conseguindo até criar uma boa situação para chegar à igualdade aos 22 minutos, por Vítor, que rematou à barra da baliza de Adriano Facchini.

Os gilistas continuaram a dominar e poderiam ter dilatado a vantagem aos 28 e 30 minutos, por Zé Luís e Rodrigo Galo.

Quem não desperdiçou foi Melgarejo, que, aos 41 minutos, respondeu bem de cabeça a um cruzamento de Luizinho e restabeleceu a igualdade.

Mesmo em “cima” do intervalo, Michel apareceu isolado na área, mas deslumbrou-se e permitiu a intervenção de Paulo Lima, que salvou a situação.

O equilíbrio foi a nota dominante da segunda parte, com o perigo a rondar ambas as balizas.

Os visitantes apareceram mais ofensivos e foi o guardião gilista que, com duas excelentes intervenções, negou o golo a Manuel José e a Melgarejo, aos 61 e 62 minutos.

Os locais fizeram tudo para chegar ao segundo golo, mas quem acabou por consegui-lo foi, novamente, Melgarejo, que, aos 68 minutos, num remate certeiro, colocou o Paços de Ferreira em vantagem.

O segredo do triunfo da equipa da capital do móvel ficou a dever-se à sua mudança de estratégia é à eficácia demonstrada na segunda parte.