O alargamento da Liga portuguesa de futebol e um consequente regime transitório de subidas e descidas dominarão o Conselho de Presidentes e Assembleia-Geral dos clubes, que na segunda-feira apreciarão, também, argumentação jurídica para a centralização dos direitos televisivos.

Na sequência da sua “bandeira” eleitoral, Mário Figueiredo, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), irá apresentar a sua proposta de alargamento aos dois órgãos, sendo que a mesma passa pela criação de uma “liguinha”, que encerrará a presente época e da qual sairão as duas equipas que preencherão outras tantas novas vagas.

Para a Liga portuguesa ser disputada por 18 equipas em 2012/13, a direção do organismo pretende que os dois últimos classificados do campeonato principal disputem duas vagas com os terceiro e quarto classificados da Liga de Honra (mantém-se a subida automática para o primeiro e o segundo).

Será, então, da competência das direções dos clubes, através de votação em Assembleia-Geral, aprovar ou rejeitar as propostas de Mário Figueiredo relacionadas com o alargamento.

Em caso de aprovação, a proposta da Liga terá de ser aceite pela Federação Portuguesa de Futebol, com quem é necessário celebrar o contrato que substitui o anterior protocolo que permitiu à LPFP organizar os campeonatos profissionais.

Mário Figueiredo, conforme anunciou no início de março, irá também apresentar argumentação jurídica no sentido de centralizar na Liga os direitos televisivos dos clubes e permitir maior concorrência nas transmissões dos jogos.

Segundo o dirigente, os clubes conhecerão, durante o Conselho de Presidentes de 12 de março, as conclusões preliminares dos «melhores consultores jurídicos» na matéria, contactados pela LPFP para apreciarem o caso português, em termos de Direito Europeu e comparado.