O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) garante que votará contra o alargamento do campeonato, se o Conselho Nacional do Desporto (CND) for chamado a pronunciar-se.
"Foi muito positivo. A nova federação está a dar uma imagem de responsabilidade, de ter capacidade para dirimir os seus próprios problemas e resolvê-los", referiu.
Vicente Moura, membro do CND, assegurou hoje que se manifestará desfavorável, caso não consigam explicar-lhe as razões que podem levar à alteração dos pressupostos que estiveram na origem da redução dos quadros competitivos da Liga e da Liga de Honra em 2006.
A FPF “chumbou” na quinta-feira a proposta de alargamento da Liga de 16 para 18 equipas sem descidas de divisão, por considerar tratar-se de uma medida que coloca em causa "a verdade desportiva", negando a pretensão dos clubes que tinham aprovado a proposta em Assembleia-Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Na reunião de quinta-feira foi igualmente decidido que a FPF irá assumir uma parte da dívida dos clubes relativa ao "Totonegócio", no valor de 13 milhões de euros, embora reservando-se ao direito de ir descontando esse adiantamento, através da retenção das receitas dos jogos sociais e de outros jogos que venham a ser criados pelo Governo.
Sobre este assunto, Vicente Moura saudou a decisão da FPF, sublinhando que esta é a federação com "mais meios" e mais poderosa.
"É bom que o exemplo venha de cima. A FPF é que tem mais meios, mais condições institucionais para cumprir rigorosamente aquilo que a lei determina", rematou.