A Académica recorda na quinta-feira, numa tertúlia na Academica Dolce Vita, o melhor marcador de sempre da equipa, António Bentes, e Carlos Faustino, um dos jogadores que conquistou a primeira Taça de Portugal com o emblema da "Briosa".

Trata-se da segunda tertúlia "Conversando sobre?" promovida pela direção academista com o objetivo de invocar grandes nomes da história do clube, num ano que fica marcado pelo regresso dos "estudantes" à final da Taça de Portugal, depois da última presença no Estádio do Jamor em 1969.

António Bentes, de apenas 1,67 metros de altura, e conhecido por "rato atómico", foi o melhor marcador de sempre da "Briosa", apontado 214 golos em 354 jogos disputados entre os anos de 1945 e 1960.

Durante as 15 épocas em que serviu a Académica, o avançado teve várias propostas para sair, mas nunca cedeu a outros clubes: «o amor pela Briosa esteve sempre em primeiro lugar», segundo o sítio do "estudantes" na Internet.

Carlos Faustino da Silva Duarte foi outro dos grandes ícones da "Briosa", na qual jogou durante 10 épocas, com algumas interrupções para cumprir o dever militar, tendo sido um dos expoentes máximos da conquista da Taça de Portugal de 1939.

Além dos dois antigos futebolistas, já falecidos, a Académica pretende homenagear nesta sessão toda a equipa de 1951.

Na tertúlia, com início marcado para as 21h00, na Academia Dolce Vita, vão marcar presença os filhos de Faustino (Rui Duarte) e de Bentes (António Bentes), Mário Torres, Azeredo (jogador da Académica vivo mais idoso), Flávio Ferreira, jogador da atual equipa e o treinador da equipa de juniores, e Rui Silva.

Esta iniciativa tem a coordenação do vice-presidente Gonçalo dos Reis Torgal e dos diretores adjuntos Arménio Graça e Nuno Tavares.

Na primeira tertúlia, realizada a 01 de março, foram homenageados os antigos jogadores Alberto Luís Gomes e Rui Cunha.