O presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) sugeriu hoje a criação de um fundo de garantia para cobrir os salários em atraso ou de uma entidade independente para fazer o licenciamento dos clubes.

«A situação de incumprimento está a agravar-se e se a Liga não tem capacidade de combater essa situação é necessário arranjar uma alternativa, porque não podem ser os jogadores a pagar essa fatura. Assim, só vejo duas soluções. Ou temos um modelo de licenciamento eficaz, feito por entidade independente, ou então devemos ter um fundo de garantia como o que existe em Espanha», referiu Joaquim Evangelista.

Após uma reunião com o plantel do Leixões, que tem quatro meses de salários em atraso, Evangelista adiantou que vai «pedir uma audiência ao presidente da Liga para encontrar entendimento para esta questão».

Joaquim Evangelista negou ainda que queira desestabilizar o clube, como foi acusado pela SAD do Leixões.

«É vantajoso para os clubes que estes encontros sucedam e o Leixões não é exceção, até porque no ano passado reunimos e ajudámos a superar o problema», referiu.

De acordo com o sindicalista, «os jogadores precisam saber o que fazer em relação ao futuro».

«É verdade que o Leixões não é caso único e o que estamos a procurar fazer é o mesmo em todos, ou seja, minimizar o problema, disponibilizando o nosso fundo de ajuda e abordar outro tipo de situações que têm a ver com a situação concreta de cada jogador», disse.

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