A UEFA referiu-se hoje ao caso que envolve o vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão como uma questão da competência das autoridades portuguesas, considerando não envolver matérias de «manipulação de resultados».

«Trata-se de uma questão interna e que nada tem a ver com manipulação de resultados», esclareceu à agência Lusa fonte do organismo europeu, rejeitando um hipotético cenário de eventuais punições desportivas ao clube de Alvalade.

Paulo Pereira Cristóvão foi constituído arguido no caso do dinheiro que apareceu na conta do árbitro auxiliar de futebol José Cardinal, poucos dias antes do encontro com o Marítimo, dos quartos de final da Taça de Portugal.

Além do vice-presidente "leonino", outras duas pessoas foram constituídas arguidas no âmbito de uma investigação por denúncia caluniosa qualificada.

Paulo Pereira Cristóvão chegou a pedir a suspensão do mandato, mas recuou e foi reintegrado no elenco diretivo presidido por Godinho Lopes na segunda-feira, após uma longa reunião do Conselho Diretivo.