O treinador do Nacional, Pedro Caixinha, disse hoje que a sua equipa vive «um bom momento», assegurando também que esta «é uma boa altura para ganhar ao Sporting», no jogo da 27.ª jornada da Liga portuguesa de futebol.
Na antevisão à receção aos “leões”, o técnico dos insulares disse ainda que quando uma equipa ganha o jogo anterior "ganha logo 50 por cento do próximo e se for com o mesmo ‘onze’ melhor ainda".
«Esta é uma boa altura para ganhar ao Sporting. Pretendo que os jogadores mostrem todo o potencial e o bom momento que atravessam, não por defrontarmos o Sporting, mas atendendo aos confrontos que tivemos com as equipas que estão acima de nós na tabela, onde só com o Marítimo conseguimos somar quatro pontos», explicou Pedro Caixinha, em conferência de imprensa.
O treinador dos "alvinegros" considerou que a sua equipa consegue agora tirar partido do jogo coletivo.
«Este é o melhor momento do Nacional, pelo coletivo muito forte e porque todos estão a pensar da mesma forma e com ambição, pois quando assim é fica tudo mais fácil. Neste momento conseguimos jogar como equipa, obtendo resultados», observou.
Depois de ter conseguido três triunfos consecutivos, Caixinha garante que a equipa estabilizou em todos os aspetos.
«Estabilizámos o ‘onze’, a convocatória e as dinâmicas de jogo, por isso estamos a viver um dos melhores momentos da época», assegurou.
O treinador do conjunto madeirense não acredita que o jogo europeu do Sporting, na quinta-feira, tenha influência no rendimento do adversário.
«Temos um conjunto de informações sobre o adversário e as eventuais alterações que possa fazer, em função do jogo europeu que teve. Contudo, o Sporting tem um plantel riquíssimo e preparado para os desafios. Tal como nós, eles também têm três vitórias consecutivas e atravessam um bom momento», sublinhou.
Pedro Caixinha elogiou ainda o treinador do Sporting, Ricardo Sá Pinto, que foi seu adjunto na União de Leiria.
«As maiores alterações feitas no Sporting têm a ver, essencialmente, com as características que Ricardo Sá Pinto comporta e passa o grupo, que são a determinação e a atitude. Provavelmente temos algo em comum, relativamente à dinâmica de trabalho, ele aprendeu algumas competências que, com certeza, está agora a pôr em prática», considerou.
Instado a comentar o "caso Cardinal", Pedro Caixinha não se alongou em considerações, remetendo as responsabilidades para os dirigentes.
«Tive um dirigente no Desportivo de Beja que dizia: os dirigentes são para dirigir, os treinadores para treinar e os jogadores para jogar. Aqui há um outro patamar, em que há alguém para averiguar e outro alguém para julgar», rematou.